Nova edição do Cândido discute a relação entre cinema e
literatura
A relação entre literatura e cinema é quase tão antiga
quanto a própria sétima arte. Em comum, as duas atividades têm em seu cerne a
vocação para contar histórias, e este talvez seja o ponto de convergência que
as atrai. No cinema nacional, essa relação também originou obras-primas que se
enraizaram no imaginário popular.
A 14ª edição do Cândido, resgata alguns dos principais
livros nacionais que ganharam as telonas, discutindo qual o resultado da fusão
entre literatura e cinema. Daí a presença de matérias e textos críticos que
falam sobre as adaptações de obras de Nelson Rodrigues e Jorge Amado — dois dos
escritores brasileiros com maior presença em nosso cinema —, sobre clássicos da
literatura — nacional e paranaense — levados ao cinema, além de reportagem que
resgata a história de grandes romancistas que escreveram roteiros. Alguns dos
principais nomes do nosso cinema, como Fernando Meirelles, Braulio Matovani e
Marçal Aquino deram depoimentos sobre o cinema nacional.
O número 14 do jornal ainda traz depoimento de Lourenço
Mutarelli, que participou do projeto “Um Escritor na Biblioteca” em junho, além
de texto de Nilma Lacerda sobre o papel das bibliotecas hoje, na seção “Livro e
Leitura”. Entre os inéditos, destaque para dois experientes autores
paranaenses. A contista Luci Collin discute a Curitiba contemporânea por meio
de sua prosa experimental na seção “Em busca de Curitiba”; já Thadeu
Wojciechowski, um dos poetas mais carismáticos do Paraná, aparece com o poema “enquanto
é tempo”.
Serviço
O Cândido tem tiragem mensal de dez mil exemplares e é
distribuído gratuitamente na Biblioteca Pública do Paraná e em diversos pontos
de cultura de Curitiba. Também é enviado, via correio, a diversas partes do
Brasil. É possível ler a versão online do jornal aqui. O site também traz
conteúdo exclusivo, como entrevistas e inéditos.
Fontes:
ótimo!
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